murmuro falando sozinha
a porcaria das gajas
penso, sem dizê-lo em voz alta para não lhes rogar praga, e porque o termo é feio, mas espelha com precisão o que sinto
fazem deles gato-sapato, viram a cabeça do avesso, ridicularizam, desvalorizam, gozam. se lhes sai uma rafeira na rifa, eles caem que nem uns patos e andam a penar, a chorar baba e ranho.
os homens são uns frangalhos, um jogo nas mãos delas. a porcaria dos instintos, básicos, a necessidade do corpo a enublar-lhes a capacidade de raciocinar.
conto-lhes cinco dias. cinco dias com o coração fora do peito. cinco dias enclausurados. cinco dias calada. cinco dias vigilante.
e passa.
recolho o coração, desfaço a vigília, mantenho a atenção e cuido da minha ferida que secou, aberta, há tanto tempo.
:( eu, gaja, a fazer beicinho
ResponderEliminartu és uma das boas :)
EliminarOh Ana e parece que os gajos não são iguais?!
ResponderEliminarIsso é só coração de mãe a falar!
não sei nada disso... :)
Eliminardaqui a uns anos, dir-me-ás ...